A verdadeira História de Alice No País Das Maravilhas
A verdadeira história claro, não tem exatamente um conto feliz, muito pelo contrário é bem triste.
Cada personagem e objetos do conto, tem algo a ver com suas experiências em vida real.
O buraco por onde Alice vai ao País das Maravilhas, era na realidade a
janela de seu quarto, por onde ela sempre pensava em fugir para poder
conhecer o mundo lá fora.
O
coelho branco, representava o tempo, do qual ela queria que passasse o
mais depressa possível, para poder sair de seu quarto, onde esteve presa
por tanto tempo.
O famoso Chapeleiro Maluco, era um dos que
também estavam internados, ele era seu melhor amigo. Era alguém que a
fazia se sentir melhor e criava teorias de como eram as coisas fora do
quarto onde estavam. Porém ele sofria de Síndrome Bipolar, por isso no
conto ele sempre estava diferente em cada situação.
A Lebre
(companheira do Chapeleiro), era a garota que dividia o quarto com ele e
esta sofria de depressão profunda, tanto que todas as vezes que Alice
tentou se aproximar, a garota ficava em estado de terror e paranoia.
O gato de Cheshire era um dos enfermeiros que Alice mais confiava,
porém ele a enganou e acabou por violentá-la. O sorriso que é tão
marcado, na verdade tem um lado obscuro, era o que ele sempre abria cada
vez que lhe abusava.
A Rainha de Copas representava a diretora
do sanatório. Era uma mulher má e desprezível, além de ser a favor da
terapia de choque e da lobotomia. Muitas vezes ordenava que os
funcionários espancassem, sedassem e prendessem os pacientes em jaulas,
quando faziam algo que não a agradava.
A Rainha Branca era sua
mãe, uma mulher nobre e terna, que sofria por ter uma filha doente e
tendo que abandoná-la em um sanatório. Alice só pensava que o mundo lá
fora era um lugar melhor, pois sua mãe estava lá e que algum dia
poderiam estar juntas e assim ela teria um tratamento melhor.
Os Naipes eram os enfermeiros, e viviam seguindo ordens o dia todo.
A Lagarta Azul era sua terapeuta, era sempre ela que lhe dava
respostas, explicando tudo o que acontecia com quem Alice conversava.
Tweedledum e Tweedledee eram gêmeos siameses órfãos, que também estavam
no hospital. Mesmo que não possuíssem problemas mentais, o que
justificava sua internação, era que tinham uma aparência assustadora.
O Rei de Copas era o médico psiquiatra do hospital. Tinha um complexo
de inferioridade e por isso era incapaz de se opor às ordens da
diretora.
Os frascos “Coma-me” e “Beba-me” eram as drogas que
lhe davam, como eram extremamente fortes, Alice tinha a sensação de
estar encolhendo ou crescendo.
Isso foi tudo criado em sua
mente como se fosse um mundo paralelo no qual ela se sentia melhor. Sua
irmã mais velha era uma das enfermeiras do sanatório e sempre anotava em
um caderno todas as histórias de Alice. Ela por fim tentou fugir do
local, mas sua tentativa foi frustada e assim recebeu vários castigos,
no final Alice entrou em estado de coma, do qual ficou por vários anos e
mais tarde chegou a falecer.
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