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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

                                         A verdadeira História de Alice No País Das Maravilhas

A verdadeira história claro, não tem exatamente um conto feliz, muito pelo contrário é bem triste.
Cada personagem e objetos do conto, tem algo a ver com suas experiências em vida real.

O buraco por onde Alice vai ao País das Maravilhas, era na realidade a janela de seu quarto, por onde ela sempre pensava em fugir para poder conhecer o mundo lá fora.

O coelho branco, representava o tempo, do qual ela queria que passasse o mais depressa possível, para poder sair de seu quarto, onde esteve presa por tanto tempo.

O famoso Chapeleiro Maluco, era um dos que também estavam internados, ele era seu melhor amigo. Era alguém que a fazia se sentir melhor e criava teorias de como eram as coisas fora do quarto onde estavam. Porém ele sofria de Síndrome Bipolar, por isso no conto ele sempre estava diferente em cada situação.
A Lebre (companheira do Chapeleiro), era a garota que dividia o quarto com ele e esta sofria de depressão profunda, tanto que todas as vezes que Alice tentou se aproximar, a garota ficava em estado de terror e paranoia.

O gato de Cheshire era um dos enfermeiros que Alice mais confiava, porém ele a enganou e acabou por violentá-la. O sorriso que é tão marcado, na verdade tem um lado obscuro, era o que ele sempre abria cada vez que lhe abusava.

A Rainha de Copas representava a diretora do sanatório. Era uma mulher má e desprezível, além de ser a favor da terapia de choque e da lobotomia. Muitas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem os pacientes em jaulas, quando faziam algo que não a agradava.

A Rainha Branca era sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofria por ter uma filha doente e tendo que abandoná-la em um sanatório. Alice só pensava que o mundo lá fora era um lugar melhor, pois sua mãe estava lá e que algum dia poderiam estar juntas e assim ela teria um tratamento melhor.
Os Naipes eram os enfermeiros, e viviam seguindo ordens o dia todo.

A Lagarta Azul era sua terapeuta, era sempre ela que lhe dava respostas, explicando tudo o que acontecia com quem Alice conversava.

Tweedledum e Tweedledee eram gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Mesmo que não possuíssem problemas mentais, o que justificava sua internação, era que tinham uma aparência assustadora.

O Rei de Copas era o médico psiquiatra do hospital. Tinha um complexo de inferioridade e por isso era incapaz de se opor às ordens da diretora.

Os frascos “Coma-me” e “Beba-me” eram as drogas que lhe davam, como eram extremamente fortes, Alice tinha a sensação de estar encolhendo ou crescendo.

Isso foi tudo criado em sua mente como se fosse um mundo paralelo no qual ela se sentia melhor. Sua irmã mais velha era uma das enfermeiras do sanatório e sempre anotava em um caderno todas as histórias de Alice. Ela por fim tentou fugir do local, mas sua tentativa foi frustada e assim recebeu vários castigos, no final Alice entrou em estado de coma, do qual ficou por vários anos e mais tarde chegou a falecer.